Atualmente, é muito
comum depararmo-nos com pessoas na rua e, principalmente, em ambiente
desportivo, com “adesivos” de várias cores nas costas, nos braços, nas pernas,
nos ombros, nos pés. Já no pescoço e na cara não é tão vulgar.
Contudo, tal como outros métodos, este também possui
algumas contraindicações e, em certos casos, são requeridas algumas precauções.
Devido ao facto das bandas não serem estéreis, a sua aplicação deve ser evitada
em feridas abertas. O seu uso também não está indicado em casos do foro
oncológico e em problemas dérmicos. Uma vez que a sua ativação aumenta com o
calor (propriedade termoactiva) deve ser evitada a exposição ao sol ou a
temperaturas elevadas. Outras precauções constituem a aplicação sobre locais
onde possam existir trombos sanguíneos e em pontos específicos em diabéticos e
na gravidez.
A Terapia da Fala, ao
contrário do que se pensa habitualmente, não é uma valência que apenas trata
problemas de fala, mas engloba ainda a prevenção, a avaliação e a intervenção
em toda a comunicação humana e nas suas perturbações (voz, fala, linguagem oral
e escrita, comunicação não verbal) bem como nas alterações referentes às
funções estomatognáticas (respiração, fala, mastigação, deglutição e sucção).
A partir disto, podemos
observar que o Terapeuta da Fala trabalha com músculos (faciais e cervicais) e
articulações (articulação temporo-mandibular), podendo recorrer, de forma a
otimizar e a acelerar a sua intervenção, às Bandas Neuromusculares, conhecidas
também como “Kinesio Tape”. Todavia, é de salientar que estas, só por si, não
irão resolver o problema, persistindo a necessidade da intervenção do
Terapeuta, que deverá englobar diversas técnicas para que o resultado seja o
delineado.
Ou seja, resumidamente,
o Terapeuta da Fala, recorrendo a este método, procura melhorar o movimento dos
músculos faciais e cervicais, adequar a sua tonicidade e, até mesmo,
interiorizar posturas mais adequadas.
